Vai, querido, ver o que te segue...
Me costuraste as canções todas nos dedos da memoria; que inferno és tu, Tales querido...
Já não tenho paz, pois que em toda casa habitas; queria eu ter forças de arrancar-te inteiro como cupim da alma... Mas já não posso, pois que enfeitiçastes meu chá, antes selvagem.
Tenho ganas de morder-me, pois penso em ti meu corpo inteiro, por dentro e fora primavera.
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